2.6.08

tudo por amor às crianças!

A menina tem 23 anos, começou por ser a “Borboleta” num concurso de novos talentos na SIC e depois.. depois a fabulosa, fantástica, inigualável, formidável “Floribela”. Enquanto Floribela, a Luciana Abreu, fazia furor, fazia-se confundir com a personagem e era um enjoo só. Ele era tudo pelas criancinhas (o melhor do mundo!).  Acordava e adormecia a rezar terços pelas crianças, qual candidata a miss Universo!, deixava estas a um canto!, com aquele “discursozinho” de ir às lágrimas. Da menina de origem humilde, que subiu na vida às custas do seu talento e que ainda hoje guarda o estojo de manicure, não vá o diabo teça-las e esta coisa dos 15 minutos de fama ser mesmo verdade!, passa a vedeta nacional. Mas a fama tem destas coisas, de repente puff!! e  vai-se. Então nova estratégia, na mesma, digo eu!, a pensar nas criancinhas, põe umas discretíssimas mamas novas (se há coisa a que as crianças dão importância é a isso!). Depois pousa, mas... vestida, obviamente!, não vá isso chocar as crianças e o próprio Deus que poderia deixar de dar atenção às suas preces, para a revista infantil “FHM”. Renova a imagem, aparece a Luciana Abreu sofisticada. Cabelo liso num tom louro-acinzentado, a maquilhagem abandona os tons azuis e cor de rosa e passa para os suaves tons terra, abandona as saias rodadas (que mais pareciam a da Carolina que tinha um lagarto pintado!), a original bijutaria de tons “choc” e invariavelmente em plástico, e passa a usar o jean discreto e a clássica saia travada! Não esquecer: “amor às crianças, que são o melhor do mundo!”. Qual não é o meu espanto que hoje, domingo, a menina esteve a apresentar uma qualquer gala na televisão nacional dedicada ao dia da criança, e não é que venho a descobrir que a Floribela, ou será Luciana Abreu?!, agora estou um pouco confundida!, o que queria mesmo ser era Bárbara Guimarães!, tanto deve ter treinado que está quase lá: a entoação da voz, a expressão dos lábios, o olhar, tudo! Ainda assim, parece-me a mim, tem um longo caminho a percorrer!! E até encontrar um ex-ministro disponível para príncipe encantado não lhe doa a cabeça! No entanto, a esperança é sempre a última a morrer, quiçá quando a geração Big Brother chegar ao governo. 

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