29.2.08

29 de Fevereiro


Hoje é o dia que faz este ano diferente dos seus 3 antecessores e dos seus 3 sucessores..

Hoje faz algo que não faças há muito tempo!!

27.2.08

um dia vai ser assim!! a capa, talvez.. e foi o outro andré! que fez..


brains, like hearts, go where they are appreciated

eu quero uma assim!!

26.2.08

25.2.08

...

good girls go to heaven, bad girls go everywhere

24.2.08

inês, inês!! isto é para ti, e que pena.. não fui eu que escrevi!!

Mal nos conhecemos
Inaugurámos a palavra amigo!

"Amigo" é um sorriso
De boca em boca,
Um olhar bem limpo,
Uma casa, mesmo modesta, que se oferece.
Um coração pronto a pulsar
Na nossa mão!

(...)

"Amigo" é uma grande tarefa,
Um trabalho sem fim,
Um espaço sem fim,
Um espaço útil, um tempo fértil,
"Amigo" vai ser, é já uma grande festa!

Alexandre O’Neill

23.2.08

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21.2.08

tudo se reduz a um problema de flatulência!

O aquecimento global é, actualmente, um fenómeno climático, político, social, socialmente correcto, politicamente oportuno, ecologista, eco-socio-politico-fundamentalista e, para ser mazinha, globalmente histérico! Sabemos que é um fenómeno de larga escala e que se caracteriza por um aumento global da temperatura da superfície do globo. Também sabemos que a poluição atmosférica causada pelo homem, nomeadamente, a emissão de alguns compostos derivados da combustão, tem sido a explicação dada pela comunidade científica e político-científica para o fenómeno. Isto quando discutido fora de portas! Porque quando inter pares, as discussões ficam-se pela aceitação ou não de alguns modelos matemáticos que explicam, ou não, o fenómeno. Ainda assim, depois de um Nobel e um Óscar, merece!!
Depois deste ligeiro desabafo.. o que importa: desde a revolução industrial tem sido exponencial o aumento das emissões de alguns gases para a atmosfera, p.ex., a emissão de dióxido de carbono aumentou em 31% e a de metano em 151% . Este último, o metano, além de ser 20 vezes mais potente que o CO2 enquanto poluente, é um gás produzido em condições de ausência de oxigénio por um determinado tipo de bactérias e em vários sistemas naturais, p.ex., em pântanos. Além dos pântanos, estas senhoras, as tais das bactérias, também existem nos sistemas digestivos do gado ovino e bovino. E qual é o problema? Qual é o problema?! É que estes animais, que eu passaria a apelidar de bestas, contribuem em larga escala para o aquecimento global. As vacas e os seus “gases” cheiinhos de metano são responsáveis por 23% do metano libertado para a atmosfera. Uma vaca sozinha “liberta”, por dia, entre 100 a 200 litros!!
Além das vacas, há ainda a considerar as ovelhas, que a estas eu passaria a chamar cabras, que no seu conjunto libertam 100 milhões, eu disse 100 milhões!!, de toneladas de metano para a atmosfera por ano. Se pensarmos que na Nova Zelândia existem 46 milhões de ovelhas (13 ovelhas/habitante), eles por lá devem andar bem, bem quentinhos!! Aqui, até há quem proponha a aplicação de uma taxa, digamos que.. aos gases emitidos pelo gado..
Ou seja, estas bestas e estas cabras, em conjunto, são responsáveis por 16% da poluição do planeta. Mas, não nos vamos preocupar, porque já há quem o faça por nós.. um grupo de cientistas (tinha que ser!!) está a tentar resolver o problema da flatulência do gado.. os primeiros resultados apontam no sentido de alteração da dieta (nisto, igual aos humanos!), ou seja, em vez só de pasto, realmente, que monotonia!!, erva o dia todo!!, que se passe a variar com legumes, maçã e até com vinho.. e diria eu, porque não com queijo?!
E nada como um filmezinho para ilustrar a cena!!

20.2.08

balconies, balconies!! isto é para ti e é a carta ao dani!!

porque me apetece... gostar mesmo de mim!!

Maria, Maria
É um dom, uma certa magia,
Uma força que nos alerta
Uma mulher que merece viver e amar
Como outra qualquer do planeta
Maria, Maria
É o som, é a cor, é o suor
É a dose mais forte e lenta
De uma gente que ri quando deve chorar
E não vive, apenas aguenta
Mas é preciso ter força
É preciso ter raça
É preciso ter gana sempre
Quem traz no corpo a marca
Maria, Maria
Mistura a dor e a alegria
Mas é preciso ter manha
É preciso ter graça
É preciso ter sonho sempre
Quem traz na pele essa marca
Possui a estranha mania
De ter fé na vida

Milton Nascimento
(ouvir)

19.2.08

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17.2.08

sem dúvida..

Quero, terei,
Se não aqui,
Noutro lugar que ainda não sei.
Nada perdi.
Tudo serei.

Fernando Pessoa

16.2.08

Ai.. se nois todos assi sesse!!

O poeta Zé da Luz, do início do século, nasceu e viveu lá para os lados do Sertão de Pernambuco, numa cidade chamada Arco Verde. Um dia disseram-lhe que “ p’ra falar de amor era necessário um português correcto”, aí ele escreveu assim:

Ai se sêsse!
(ouvir)
Se um dia nois se gostasse
Se um dia nois se queresse
Se nois dois se empareasse
Se juntim nois dois vivesse
Se juntim nois dois morasse
Se juntim nois dois drumisse
Se juntim nois dois morresse
Se pro céu nois assubisse
Mas porém acontecesse de São Pedro não abrisse
a porta do céu e fosse te dizer qualquer tolice
E se eu me arriminasse
E tu cum eu insistisse pra que eu me arresolvesse
E a minha faca puxasse
E o bucho do céu furasse
Da vês que nois dois ficasse
Da vês que nois dois caisse
E o céu furado arriasse e as virgi toda fugisse

Certo dia, na mesma cidade de Arco Verde, Zé da Luz mostrou a sua poesia “às gentes das letras”.. estes sorriram e disseram “Zé da Luz nunca poderia vir a ser um poeta, porque não dominava a língua portuguesa!”
E digo eu: “e se esta gente num existisse!”

15.2.08

estória do gato e da lua

14.2.08

se é que existe!

"La perfection est atteinte non quand il ne reste rien à ajouter, mais quand il ne reste rien à enlever"

Saint-Exupery

12.2.08

sometimes

we had the sky up there,
all speckled with stars,
and we use to lay on our backs
and look up at them...

11.2.08

10.2.08

sunday, sunday


it's sunday..
do nothing today
give yourself a break
let your imagination runaway..

9.2.08

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7.2.08

Em trânsito, LOL!

Um território pacato, de brandos costumes e sobejamente conhecido pela sua hospitalidade devia ter um pouco mais de sentido de humor e impor o espírito "tuga" a quem viaja pelos seus caminhos. Qualquer um de nós já se cruzou com a tão famigerada placa de grande informação e utilidade “Trânsito Local”. Expressão tão seca! Trânsito local?! Como nunca ninguém sabe a que se refere, porque não substituir por “Trânsito LOL”, a informação é exactamente a mesma e acaba por ficar actual e mais divertida!
Se a dita placa, que entretanto seguimos, nos levar, p. ex., a S. João da Pesqueira, além da placa toponímica à entrada da povoação, poderemos encontrar qualquer coisa como “Seja bem-vindo a…”. Formal, muito formal! Sugiro a substituição por “Venham daí esses ossos, pá!”. E abandonada a dita povoação, pode sempre surgir um “Obrigado pela sua visita”. Mas porque não “Obrigados e aquele abraço, pá!”? (Reparar que o “pá” é fundamental para sentir aquele calor humano!)
Outra situação por demais formal “Início de Concessão. Brisa.” E o grito académico “E esta merda é toda nossa, olé, olé! Brisa”? será que não assentava que nem uma luva? E por falar em Brisa… é impossível de há 20 anos a esta parte viajar na A1 sem tropeçar numas pequenas obras, aumenta aqui, tira ali, alarga acolá. Ora e a placa informativa? Sempre o mesmo “Estamos a Trabalhar”, não seria melhor “Estamos todos trabalhados!”? E o “reduza a velocidade”, porque não “menos… menos…”?! E numa bifurcação de auto-estrada, p.ex., A1/A14, porque não assim que se entra na A14, aparecer “A1? Já foste!”?
E assim íamos cantando e rindo pelo país fora, em vez de dizermos mal à nossa vida cada vez que viramos para o “trânsito local” e vamos ter a “nenhures”, e entramos na última povoação que queríamos entrar, e esperamos horas numa fila na auto-estrada porque esta está em obras, e somos apanhados com excesso de velocidade, e mesmo quando a placa indicadora da auto-estrada que queríamos está a uns escassos 500 metros da cortada…

6.2.08

às vezes é melhor viver na ignorância

O carnaval.. tempo de folias e de foliões! De cumprir uma série de tradições, ora nacionais, ora importadas, o importante é “foliar”! Às expensas do que for..
Lá para os lados de Vouzela, numa aldeia de seu nome Campia, manda a tradição carnavalesca que: os organizadores cacem/roubem um gato, o coloquem dentro de um cântaro fechado até à hora da festa. No largo do grandioso festejo está um mastro ladeado de lenha, o tal cântaro, com o animal dentro, é elevado por cordas até ao cimo do mastro. De seguida é ateada a fogueira que aquece o cântaro e vai queimando a corda, até o cântaro cair, desfazendo-se no chão. O gato, se ainda puder, foge, ainda que perseguido por uma cambada de energúmenos munidos com paus para lhe acertar. Esta é a centenária tradição que se cumpre na Aldeia de Campia. Tudo isto acontece com a conivência dos autarcas, bem como com a bênção do pároco.
Este ano, uma associação de defesa animal moveu tudo e todos contra esta brutalidade e.. em 2008 o cântaro lá caiu, mas com um gato de peluche dentro.. No entanto, a população de Campia, revoltou-se, e bem, porque afinal “nunca ninguém matou um gato!”; “é preferível isto ao animal viajar 8h de avião dentro de uma gaiola!”; “o gato não morre, nem é molestado, apenas apanha um susto!”. Ora sim senhor, g’andas bestas!! Como alguém que conheço muito bem costuma dizer “quanto mais conheço gente, mais gosto de animais!”.
Eu até sugeria mais.. porque não retomar os circos romanos lá para os lados de Campia, afinal eles, romanos, andaram por cá, a tradição é milenar e tem a sua piada!

5.2.08

medleymusical.ir@portugal.com

O medley musical, não podia falhar!
Road to nowhere - Talking Heads
Pelos caminhos de Portugal - Roberto Leal
Foz do Arelho - Ena Pá 2000
Porto Covo - Rui Veloso
A Baía de Cascais - Delfins
Lisboa menina e moça - Carlos do Carmo

ir@portugal.com

Objectivo: “on the road to nowhere”;
Material: carro, condutor, pendura, mala para 4 dias, gasolina, mapa ou não, computador, literatura, cigarros e água q.b.;
Método: acaso;
Resultados expectáveis: 4 dias perdidos pelo país, muito sol, muita caminhada, muita esplanada, muito “no fare niente”;
Resultados obtidos:
A partida, como é óbvio, com duas horas de atraso em relação à hora prevista. Até aqui nada de novo!!, mas, porque há sempre um “mas”, chovia “se deus a dava” e era quase noite. Por tal, o primeiro destino, e isto para aproveitar o dia (a esperança é a última a morrer!), teria que ser relativamente próximo. E que tal Foz do Arelho?? Praia lindíssima, uma lagoa, quarto com vista para o mar/lagoa e esplanadas, muitas esplanadas. Ooooohhhh, já não havia luz natural para a esplanada e para a literatura! Oh hum! Mesmo que houvesse, ao que chovia e com o frio que estava, era a mesma coisa. Vá lá, safou-se o quarto com vista para a lagoa! Há que estacionar o carro e andar a pé. A temperatura, sussurravam-me os ossos, deveria rondar os -10ºC, mas mesmo assim nada como uma caminhada ao encontro do restaurante, uma hora para lá, uma hora para cá e, bingo!! o restaurante.. (a esta hora os ossos já eram incapazes de precisar a temperatura!), uma horita de esplanada para o cafezinho (dentro não se fuma!), uma hora de caminho até ao hotel e, acho que a esta hora, se a memória não me falha, já não tinha ossos.
Como deitar cedo e cedo erguer, (…), nada como uma boa noite de sono já com a corridinha matinal em mente. Qual corridinha?! Continuava a CHOVER MUITO! Bom, o melhor é arrancar para sul, o tempo estará melhor. E que tal Costa Alentejana (Vila Nova de Mil Fontes, Porto Covo, …). “Vamos nessa Vanessa!” Uhhmm, o melhor é ver o tempo, porque praia, mar e chuva, outra vez! E uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa! O melhor é tentar saber o tempo. Cafezinho na área de serviço, hotspot pt-wifi, liga-se o pc e já está. Mas qual liga-se o pc e já está?! Ignorância minha, é preciso ter uma conta, ou um voucher ou nem sei mais o quê! (não, minto, agora já sei tudo, é só perguntar). Conta não tenho, os vouchers esgotados, net nada. Que remédio, telefonar a alguém que tenha a net à frente e veja. Oh Maria João nem penses nisso, chuva e mais chuva, não achas melhor outro destino? Além disso, fez-se luz, mas Sines não tem Carnaval?? Ui, nem pensar nisso meeesmo! (Felizmente o Carnaval não é uma obrigatória e podemos sempre escapar aos foliões, é só querer!). Muito bem, e que tal Lisboa? Belíssima ideia. Destino Lisboa. Mas, novamente o mas, onde ficar? Parque das Nações. Uma pequena incursão pelo Vasco da Gama para almoçar, sim, porque o tempo não estava para grandes passeios e queríamos aproveitar o dia. Ao final de, se não me falha nenhum, 132 telefonemas, não conseguimos arranjar quarto. E agora? Fez-se luz novamente: Sintra ou Estoril/Cascais. Ganhou a 2ª opção.
Rumo a Cascais, destino marcado, rota traçada… Qual rota traçada?! A dita rota está cheia de ratoeiras colocadas por Loures e Alverca. Já estava mesmo a ver que os próximos cafés iriam ser na “Flor de Alverca” (estava mesmo difícil escapar!). Lá escapamos e chegamos a bom porto, que é como quem diz, Cascais. Bom porto, disse eu?! Em Cascais, duas horas, Estoril-Cascais-CascaiShopping-Cascais-Guincho ou, em alternativa, CascaiShopping-CascaiShopping-CascaiShopping, ou ainda, simplesmente Cascais-Cascais centro-Cascais-Cascais centro, sempre às voltas! Nem tudo a correr mal, encontramos o turismo e um hotel simpático no Estoril. O hotel, tinha um senão, a recepcionista, apesar de simpática, era atordoadamente estúpida. Hoje não escapava, uma esplanada e literatura (mais uma vez luz natural já era!). Como perguntar não ofende “Desculpe, uma esplanada próximo? Ah, isso é muito difícil, só se for um bar, numa carruagem de comboio..”, e lá tentamos ir ao encontro da tal esplanada. Percorridos que estavam quase 20Km, 10 dos quais em bicha e já quase a avistar o Padrão dos Descobrimentos, meia volta e Estoril. Onde é que eu já vi isto? Duas horas, Estoril-Cascais-CascaiShopping-Cascais-Guincho ou, em alternativa, CascaiShopping-CascaiShopping-CascaiShopping, ou ainda, simplesmente Cascais-Cascais centro-Cascais-Cascais centro, agora com uma nuance, de vez em quando a passar pelo Casino. O Casino era ao lado do Hotel (2 min. a pé) e ao lado do Casino muitas esplanadas (ná, a recepcionista só podia estar a gozar!). Ufff! Finalmente, uma esplanada e os jornais todos e as revistas e abatanados e mais não sei o quê! Chegada a hora de jantar, era domingo, o melhor é ir a Cascais. Outra vez?! Duas horas, Estoril-Cascais-CascaiShopping-Cascais-Guincho ou, em alternativa, CascaiShopping-CascaiShopping-CascaiShopping, ou ainda, simplesmente Cascais-Cascais centro-Cascais-Cascais centro. Mas o restaurante existia. Jantar e regressar ao Hotel, porque no outro dia, corridinha na linha, e rumo a Lisboa. Qual corridinha?!, o melhor é ir já para Lisboa, para aproveitar bem o dia. Tudo planeado: comboio até ao Cais do Sodré, subir ao Chiado, tomar café com o Pessoa, e continuar a andar a pé pela Baixa-Chiado, apanhar o elevador para o Bairro Alto, continuar a andar a pé.. só havia um objectivo a cumprir, ir ver a exposição de fotografia da obra do Óscar Nimeyer. Havia uma vaga ideia que era no Museu da Electricidade, mas sem certezas. Nada como ir ao turismo. Confirma-se, está no Museu de Electricidade, mas, lá vem outra vez o mas, hoje é segunda-feira, os museus estão encerrados. Viva, viva!! Bom, desistir do Bairro Alto “jamais”! E além de todos os jardins, miradouros, esplanadas que existem por ali, pode-se sempre ir babar um bocadinho à “Emporio Casa”. “Que estranho?! Ia jurar que era aqui!” Pois, dizia muito bem, ERA, porque fechou. Siga para bingo.. Novo programa, descer novamente até à baixa, apanhar o metro e cinema. Que bom! Estava o filme do Tim Burton! Que mau! Tínhamo-nos esquecido que era um musical!
De regresso a casa, que é como quem diz ao Estoril, completamente de rastos, tinha sido um dia em cheio, com uns 20km a pé, o melhor era jantar, beber o tal cafezinha na esplanada que já conhecíamos e ir dormir. Pois, mais uma vez, planos furados! Qual dormir! Jantar, cafezinho, uma cervejinha, outra cervejinha, um bar onde estavam dois árabes, uma dançarina do ventre e um cowboy, nááá! Contudo, um simpático porteiro, que já não me lembro qual a fantasia, que indica outro bar. Neste, uma cantora brasileira, cheia de garra e amor à música, que nos fez ficar o tempo suficiente para beber a cerveja de penalty. Bom, a idade já pesa, o dia foi longo, o melhor é ir dormir. MAS, onde é que eu já vi isto!, Estoril-Casino-Cascais-CascaiShopping-Casino, Eh lá!! O que é que se passa aqui? Tanta gente, rua, bares, enfermeiras, joaninhas, cowboys, can-cans, índios, o Miguel Ângelo, disfarçado de Delfim, a festa afinal é aqui! O melhor é espreitar! E a cama já só aconteceu às 6H da manhã. Bom dia, bom dia, é terça-feira de carnaval e hoje o “Nimeyer” não escapa! Malas feitas e quase que ia escapando, porque o Museu da Electricidade além de ser um edifício gigante, não estava fácil lá chegar! E afinal o tal bar carruagem existia, quase em Lisboa (confirmadas as desconfianças: a recepcionista não era bem pura!). E oh hum! acabou... Ficou por contar a saga da net, dos hotspots, mas fica para outro…

2.2.08

road to nowhere..

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1.2.08

deu o trangolomanglo nelas...

Era hua vez dez meninas
de hua aldeia muito probre.
Deu o trangolomanglo nelas
não ficaram senão nove.
Era hua vez nove meninas
que só comeam biscoito.
Deu o trangolomanglo nelas
não ficaram senão oito.
Era hua vez oito meninas
em terras de dom Esparguete.
Deu o trangolomanglo nelas
não ficaram senão sete.
Era hua vez sete meninas
lindas como outras não veis.
Deu o trangolomanglo nelas
não ficaram senão seis.
Era hua vez seis meninas
em landas de Charles Quinto.
Deu o trangolomanglo nelas
não ficaram senão cinco.
Era hua vez cinco meninas
em um triângulo equilatro.
Deu o trangolomanglo nelas
não ficaram senão quatro.
Era hua vez quatro meninas
qu'avondavam só ao mês.
Deu o trangolomanglo nelas
não ficaram senão três.
Era hua vez três meninas
em o paço de dom Fuas.
Deu o trangolomanglo nelas
não ficaram senão duas.
Era hua vez duas meninas
ante um home todo espuma.
Deu o trangolomanglo nelas
transformaram-se em só uma.
Era hua vez uma menina
terrada em coval mui fundo.
Deu o trangolomanglo nela
voltaram as dez ao mundo.

Mário Cesariny



Mário Viegas