19.1.08

gosto

de café, de cigarros, de café com cigarros, de lápis de cor, de plasticina, de cores, de branco e de verde, de mãos, de pés, de pele, de pele molhada, de correr, de andar, de ir.. e de estar, de estar atenta ainda que distraída, de ter tempo, ou não!, de boinas, bonés e gorros, de cheiros, a mim e a ti e a pão e a terra molhada, de cães e de gatos, de biologia e de ecologia, de paisagens agrestes e de lugares inóspitos, de aldeias, de olhar e de ver, de aprender, de ler, de ler tudo: bulas de medicamentos, instruções, frascos de champô.., de papel, de papeis, de contas, de charadas, de conspirar e de conspirações, de dizer “oh hum!”, do beijo do Gustav Klimpt, dos outros beijos, não de todos!, de “puffs”, de “puffar”, de “chaises longues”, da minha cama e da minha almofada, de dormir e de acordar, de adormecer no sofá, de não fazer nada ou de fazer tudo, de organizar e arrumar, de estar organizada, de música, de silêncio, de água, de mar, de praia, do sol e da lua, de luz, de não pensar em nada, de pensar em tudo, de carros e de motas, do meu computador, de tecnologia, de novidades, de fotografia, de plantas, de design, de casas e de obras, de remodelações, de renovações, de publicidade, de jardins e de esplanadas, de mercados, do comércio e dos artistas de rua, das “baixas” das cidades, de andar de calças de ganga todos os dias, de pormenores, de botas, de relógios e de anéis, de camisas e t-shirts brancas, que tudo faça “pandan”, de brincos que contam histórias, de pessoas que falam pouco, mas dizem muito, de gente bonita, de gente bem-formada à vez de bem-educada, do que é bonito de “tão feio”, do “retro”, de “remakes”, de “doodles”, de desenhos infantis, de brinquedos de madeira, de “nonsense”, de gargalhadas, de sorrir em vez de rir, de encontrar, de me perder, do inesperado e de… queijo!

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